"Quando a morte conta uma historia você deve parar para ler"
Livro: A Menina que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Páginas: 471
Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros. Desde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
.....
A princípio (antes de ler o livro) eu imaginava que a história era muito diferente. Imaginava uma menina que ia pra cima e pra baixo, em bibliotecas, casas e etc, roubando livros, o que não é bem assim.
Logo ao começo do livro nos deparamos com a gentil (gentil?) narradora, que se denomina: morte. Sempre quando falamos de morte imaginamos uma coisa mais triste, dramática, mas pode ir se esquecendo disso, a morte de A Menina que Roubava Livros é super irônica e porque não, divertida?
Lisel é uma menina de nove anos que foi deixada por sua mãe (por não ter condições de cuida-la) em uma casa lá na rua Himmel com um casal chamado Hans e Rosa Hubermann. Ao longo do tempo nós vamos conhecendo mais a rotina de uma típica família da Alemanha nazista e como Lisel encontra o seu amor pela leitura.
O que eu achei interessante no livro foi que o autor não deixa aquele suspense sabe? Aquele suspense que te deixa agoniada(o) pra terminar de ler logo o livro pra descobrir o que vai acontecer, pelo contrário, em certas partes o autor contava o que ia acontecer com determinado personagem no meio do livro sendo que o acontecimento é só no final. Isso me deixou um pouco confusa no início mas logo a leitura fluiu e eu acabei gostando da ideia.
Confesso para vocês que eu tive muita preguiça de ler esse livro. Claro é um livro ótimo porém eu achei que enrola muito sabe? Não sei se é porque eu não gosto de muito suspense ou porque eu não via um final espetáculoso para acontecer. Por isso demorei muuuito para lê-lo.
A Menina que Roubava Livros é uma história linda, chorei bastante e para quem gosta de um bom drama eu indico ele.
A Menina que Roubava Livros
Nota: ***** (quatro)
Beijão
4 comentários:
Eu também achava que a história era muito diferente do que é! Amei este livro, está até nos meus favoritos :)
Ótima resenha!
Beijos,
Abrigo Literário.
Oi flor!
Markus Zuzak, como eu sempre disse, tem uma forma muito peculiar de escrever, mas que me cativou completamente.
Adoro livros que descrevem o holocausto, e sempre me emocionam muito. Com A Menina Que Roubava Livros, não foi diferente. Chorei horrores. Foi muito emocionante.
Ao contrário de você, eu não achei a história enrolada, mas como eu disse, o Markus tem uma forma muito diferente de escrever, e para muitos, pode parecer meio cansativo.
Fico feliz que tenha dado chance a história, pois vale muito a pena e recomendo a todos.
Beijinhos
Rê
Ler e Almejar
Estou com o livro aqui e não vejo a hora de começar a leitura. Adoro livros que abordam sobre "assuntos reais", sabe?
Principalmente sobre a Segunda Guerra... Ando lendo bastante! rs'
Gostei de sua resenha! :)
Beijinhos,
www.primeiro-livro.com
Minha prof° Valdomira fiou de me emprestar este livro, estou doida para lê-lo. Beijos.
Postar um comentário