27 setembro 2011

Resenha: A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak

"Quando a morte conta uma historia você deve parar para ler"



Livro: A Menina que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Páginas: 471




Sinopse: Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava LivrosDesde o início da vida de Liesel, na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.
.....

  
A princípio (antes de ler o livro) eu imaginava que a história era muito diferente. Imaginava uma menina que ia pra cima e pra baixo, em bibliotecas, casas e etc, roubando livros, o que não é bem assim. 

Logo ao começo do livro nos deparamos com a gentil (gentil?) narradora, que se denomina: morte. Sempre quando falamos de morte imaginamos uma coisa mais triste, dramática, mas pode ir se esquecendo disso, a morte de A Menina que Roubava Livros é super irônica e porque não, divertida?

Lisel é uma menina de nove anos que foi deixada por sua mãe (por não ter condições de cuida-la) em uma casa lá na rua Himmel com um casal chamado Hans e Rosa Hubermann. Ao longo do tempo nós vamos conhecendo mais a rotina de uma típica família da Alemanha nazista e como Lisel encontra o seu amor pela leitura.

O que eu achei interessante no livro foi que o autor não deixa aquele suspense sabe? Aquele suspense que te deixa agoniada(o) pra terminar de ler logo o livro pra descobrir o que vai acontecer, pelo contrário, em certas partes o autor contava o que ia acontecer com determinado personagem no meio do livro sendo que o acontecimento é só no final. Isso me deixou um pouco confusa no início mas logo a leitura fluiu e eu acabei gostando da ideia.

Confesso para vocês que eu tive muita preguiça de ler esse livro. Claro é um livro ótimo porém eu achei que enrola muito sabe? Não sei se é porque eu não gosto de muito suspense ou porque eu não via um final espetáculoso para acontecer. Por isso demorei muuuito para lê-lo.

A Menina que Roubava Livros é uma história linda, chorei bastante e para quem gosta de um bom drama eu indico ele.

A Menina que Roubava Livros
Nota: ***** (quatro)

Beijão

4 comentários:

Andressa Tomaz disse...

Eu também achava que a história era muito diferente do que é! Amei este livro, está até nos meus favoritos :)
Ótima resenha!

Beijos,
Abrigo Literário.

Regiane Cristina S. disse...

Oi flor!

Markus Zuzak, como eu sempre disse, tem uma forma muito peculiar de escrever, mas que me cativou completamente.

Adoro livros que descrevem o holocausto, e sempre me emocionam muito. Com A Menina Que Roubava Livros, não foi diferente. Chorei horrores. Foi muito emocionante.

Ao contrário de você, eu não achei a história enrolada, mas como eu disse, o Markus tem uma forma muito diferente de escrever, e para muitos, pode parecer meio cansativo.

Fico feliz que tenha dado chance a história, pois vale muito a pena e recomendo a todos.

Beijinhos

Ler e Almejar

Amanda Cristina disse...

Estou com o livro aqui e não vejo a hora de começar a leitura. Adoro livros que abordam sobre "assuntos reais", sabe?
Principalmente sobre a Segunda Guerra... Ando lendo bastante! rs'
Gostei de sua resenha! :)

Beijinhos,
www.primeiro-livro.com

Tainã Almeida disse...

Minha prof° Valdomira fiou de me emprestar este livro, estou doida para lê-lo. Beijos.